Teu olhar


É teu amor que me renova,
Sinto- me forte e realizado,
Em uma troca de muito carinho,
Sentindo o prazer de está ao teu lado,
Poder me dedicar e viver pra te amar,
Reconhecendo que também sou amado.

Não há como definir tudo que sinto,
Por maior o tempo que seja,
Quando nossos olhos se encontram,
Seduz-me com o olhar e me deseja,
E em teus braços esqueço-me de tudo,
Quando me abraça e também me beija.

Eu deixo tudo pra está com você,
Minha maior fonte de inspiração,
Força que me guia e me encoraja,
Muito mais forte que uma paixão,
Nasceu pra ficar em mim e grudar,
E viver como parte do meu coração.

Almas afins, unidas para sempre...

Almas afins,
unidas para sempre...

Em cada encontro,




aquele encanto,
aquela magia
do reencontro.

Se separadas sofrem,
sentem saudade,
porque se amam,
mas se sentem, apesar da distância.

Almas afínicas, sempre unidas
pelo coração,
pela emoção,
do amor (e) terno.

Clara da Costa

ALMAS AFINICAS

ALMAS AFÍNICAS



Almas afinicas
ouvem-se no silencio...
Não precisam de vozes,
e nem de sons...
Falam apenas
pela vibração dos corações...
Em silencio,
podemos viver momentos
de amor e poesia,
sentindo apenas a magia
do silencio que tudo acalma,
e que toma conta de nossa alma...
Assim são almas afínicas,
que se entendem etericamente...
Assim são, e se entendem
essas almas que tem a felicidade
de viver em total afinidade...
 Marcial Salaverry

O meu amor

O meu amor

Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele fica toda arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minha alma se sentir beijada

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos
Lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes

Eu sou sua menina, viu?
E ele é meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca
Com a barba mal feita
E de posar as coxas
Entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
Me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se meu corpo
Fosse a sua casa

Eu sou sua menina, viu?
E ele é meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz...




(POESIA) Amor transcendental


Traz de um modo especial a inspiração

Que me faz escrever com traços de um aprendiz,

E a verdade de um sábio ancião.

Escrevo, pois a tristeza se ausenta,

E nos dias límpidos, com o céu azul,

O amor puro se apresenta,

Fazendo-me vivenciar o incomum.

As palavras nascem da minha alma,

Silenciosas e na maioria das vezes sem nexo.

Posto-me diante da natureza calma,

E vejo no rio brando o meu reflexo.

Várias coisas podem traduzir minha felicidade.

O meu espírito canta a canção do amor.

Mas um motivo em especial aprimora minha habilidade,

De sentir o real perfume da flor.

A tranquilidade do ambiente,

Invade definitivamente o meu peito.

Até a tempestade se torna atraente,

Pois sua existência conforta-me no meu leito.

Inevitavelmente o temor da perda anda ao meu lado.

Mesmo que nossas bocas não tenham se beijado.

Mesmo que nossas peles não tenham se arrepiado.

Mesmo que nossos corpos nunca tenham se tocado.

A saudade que sinto da tua presença,

É consequência do teu encanto.

O sentimento que agora se apresenta,

Anula toda a negatividade do meu pranto.

Agora entendo o sentimento avassalador.

Compreendo a luz que irradia do meu ser.

O destino quer me mostrar o mesmo amor,

Que em outras vidas foi capaz de transcender.